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Minh e Kayami finalmente chegaram à casa de Maria José às quatro horas da tarde. A casa tinha três andares, era grande. Bastante espaçosa. Maria José estava na porta para cumprimentá-los. Juntos, eles seguiram pela entrada e foram para a sala.
– Que ótimo! – cumprimentou Maria José – Chegaram! Estava ansiosa para conhecer a senhora, senhora Kayami.
– Que nada, benzinho. – acalmou Kayami. – Pode me chamar só de Kayami. Obrigado por receber a mim e ao meu filho na sua casa. Ela é bastante bonita.
– Obrigado. – agradeceu Maria José – Vamos entrando. James, o mordomo, já arrumou o quarto de vocês.
– Bom dia, senhor e senhora Kimisha. – cumprimentou James – Por favor, subam comigo e eu lhes mostrarei seus aposentos.
A conversa foi interrompida por uma fumaça que surgiu no meio da sala, assustando a todos no lugar. Quem aparecia novamente era o fantasma de Indira Kimisha.
– GAH! – gritou Maria José.
– Maria José! – disse o fantasma, em tom agradável – Que prazer vê-la tão cedo!
– I-Indira? Indira Kimisha? – gaguejou Maria José.
– Vovó? – estranhou Kayami.
– Vovó?! – estranhou Maria José.
– Ah, você não sabia? – perguntou o fantasma – Eu sou a avó da Kayami. Querida, você tem ainda aquela árvore genealógica que eu te dei?
– Ah, sim, vovó. Deixe-me pegar na mala. – disse Kayami. Depois de alguns minutos, ela encontra a árvore e a entrega para Maria José.
– Está ali a nossa família, Maria. Cuide bem dela, OK? – pediu o fantasma.
– Não se preocupe. Vai ficar tudo bem com eles. – respondeu Maria José.
– Vou lhe dar um último aviso: os poderosos vão cair. Use sua sabedoria para. – avisou o fantasma, desaparecendo.
Indira desapareceu. O mordomo estava chocado com a situação. A noite caiu, e as luzes se ligaram.
– Eh... – falou Maria José – Pode levar os dois para o quarto deles?
– Sim... Eu... Vou... Imediatamente, senhora. – falou James, tentando se recompor.
James fez sinal para que Minh e Kayami o seguissem escadas acima. Minh viu que o lugar era realmente bonito. Subindo as escadas, o mordomo se dirigiu até um cômodo com uma cama e dirigiu a palavra para Kayami:
– Aqui será o seu aposento, senhora. – falou James.
– Ah, muito obrigado, querido. – falou Kayami – Pode me chamar de Kayami. Não preciso dessas formalidades.
– Está bem, Kayami. – falou o mordomo, sorrindo.
– E onde é o meu? – perguntou Minh.
– Aposentos? Você pode dormir por aqui mesmo, no chão. – falou James, sério.
– É verdade? – perguntou Minh, impressionado. James desfez a cara séria e soltou uma gargalhada.
– É claro que não, senhor. Venha por aqui. – riu o mordomo.
Minh riu junto. O mordomo subiu as escadas para o terceiro andar e seguiu até um quarto grande, com várias decorações e uma televisão.
– Fique aqui, senhor. – falou James – Maria José vai falar com o senhor daqui há pouco.
– Senhor James, por favor, me chame de Minh. – falou Minh, sorrindo.
– Está bem. – o mordomo riu um pouco – O senhor também pode me chamar apenas de James.
James saiu e fechou a porta. Enquanto isso, Minh ficava apreciando a decoração. Tudo era tão bonito... Tão... Elegante.
– Bonito, não? – perguntou Maria José.
– Que pergunta! É claro que sim! – exclamou Minh.
Maria José se aproximou de Minh. Ele se aproximou dela e a beijou.
– Muito obrigado por ter nos recebido na sua casa, querida.
– Não foi nada. – respondeu Maria José. – Então, o James lhe disse que esse é o seu quarto, não é? Pois é o meu também.
Minh sorriu e fez Maria José sorrir de volta.
– Vamos namorar um pouquinho? – perguntou Minh, a beijando novamente.
A manhã surgiu, e quando se deu conta, Minh estava ainda dormindo até às oito horas da manhã. Assustado, levantou da cama correndo e se trocou. Quando ia sair do quarto, se lembrou de que não tinha trabalho para ir. Riu um pouco de si mesmo. Nesse mesmo momento, James apareceu no quarto.
– Minh? – falou James – Maria José teve que sair cedo hoje por causa de um compromisso na Prefeitura. Mas voltará de lá às nove horas.
– Obrigado, James. – agradeceu Minh – Ah, posso ter uma conversa com você?
– Pode não, deve! – riu James – Eu também quero falar com você um pouco também.
– Sente-se ali no sofá e vamos conversar. – falou Minh.
Minh e James se sentaram no sofá que havia no quarto e Minh começou a falar.
– Então, James, há quanto tempo você trabalha pra Maria José? – perguntou Minh.
– Bem, já faz alguns meses. Nesse próximo mês, estarei trabalhando para ela há um ano. – falou James – Ela é uma pessoa muito amigável... Generosa. Nunca faltou a mim com respeito. Nenhuma vez.
– Ótimo! Era tudo que eu queria saber. – respondeu Minh – E você, o que queria saber de mim?
– É... Bem... É, na verdade... – James começava a tropeçar nas palavras. Minh não pensava que ele conseguiria fazer isso, ao menos que estivesse muito envergonhado. – Sobre a sua mãe.
Minh riu um pouco. James riu também, e isso o fez sentir mais confortável. Kayami, naquele mesmo momento, acordou. Iria descer para tomar o café da manhã, mas a conversa entre Minh e o mordomo a parecia mais interessante. Ficou ouvindo tudo que falavam por atrás da porta.
– Então, você está gostando da minha mãe, não é? – riu Minh um pouco.
– Bem... Digo que eu não me importaria de ter tamanha beleza reunida em uma pessoa ao meu lado. – James riu um pouco.
– James. Eu mal conheço você e já lhe acho uma pessoa extremamente agradável. – falou Minh.
– Obrigado, Minh. – falou o mordomo, se levantando – Sua mãe é uma maravilhosa mulher. Queria um dia, poder tê-la ao meu lado.
Kayami estava boquiaberta. Poderia ela desconfiar que James, o mordomo, poderia amá-la secretamente? Quando ouviu o mordomo se levantar, ela correu para o seu quarto. Abrindo a porta, James continuou falando.
– Então, se puder me ajudar, vou ser eternamente grato.
– Claro, James. – confirmou Minh – Vou fazer o que tiver ao meu alcance.
– Obrigado, Minh. – agradeceu o mordomo – Não conte nada a ninguém. Isso vai ser um segredo nosso, está bem?
– OK. – confirmou Minh, rindo. Kayami ainda estava surpresa em seu quarto, ouvindo a conversa.
Minh fechou a porta. O despertador marcava nove horas e quinze minutos da manhã. Do primeiro andar, Maria José gritou:
– Minh? Minh! Pode descer para conversarmos?
– Claro. Estou descendo! – falou Minh. Pegou as escadas e desceu. No primeiro andar, Maria José o beijou e fez um sinal para segui-la até a sala de jantar.
– Minh, precisamos acabar com Magnus. – Maria José foi direto ao assunto, era um problema que estava crescendo e envolvendo cada vez mais pessoas.
– Bem, que tipo de informação você quer? – perguntou Minh – Algumas pequenas manias constrangedoras ou os segredos mais perturbadores?
– Conte tudo. – falou Maria José.
Os dois ficaram horas conversando. Minh revelou primeiro, algumas manias constrangedoras de Magnus:
- Até hoje, Magnus não desgruda do seu ursinho de pelúcia, o Bob. Minh teve que ficar várias vezes na sua mansão quando ele estava doente. Durante a noite, Magnus pedia pelo tal urso de pelúcia e não parava de se mexer até recebê-lo.
- Magnus, quando está muito apavorado, começa a chupar seu polegar. A última vez que Minh o viu fazê-lo era quando recebeu a conta de luz da sua mansão e da sua empresa em um mês em que os negócios estavam a todo vapor.
- Magnus não suporta poodles. Ele diz que parecem “ratos que evoluíram e ganharam um pouco de pelo”.
Minh contou também algumas histórias do seu passado que em sã consciência não iria contar a ninguém:
- Magnus dá algumas saídas noturnas quando não há muito trabalho a fazer. Ele normalmente vai para a praia onde uma vez foi enterrado de brincadeira pelo seu irmão Malcolm. Até hoje, Magnus tem o sonho de enterrar o irmão na areia até o pescoço e chutar areia em sua cara.
- Magnus tem um medo muito grande de lhamas e vacas. Quando jogava um jogo decisivo de futebol americano e fez um touchdown incrível, dois torcedores (um vestido de lhama e outro, de vaca) o agarraram. Magnus ficou louco e espancou os dois. Magnus foi expulso do jogo por conduta anti-desportiva.
Mas finalmente, Minh contou segredos comprometedores:
- Magnus já traficou drogas durante dois anos, mas não foi apanhado. Ele desistiu de fazê-lo porque, pelos cálculos da prefeitura de SimCity, depois de uma campanha antidrogas, os usuários caíram em 80%.
- Magnus já traficou materiais radioativos que desviava de uma usina nuclear local para alguns Sims da região mais perigosa da NaçãoSim. Naquele ano, a região quase fez uma bomba atômica, mas foi interceptada pelo governo. A Usina Nuclear fechou e Magnus interrompeu o negócio.
- Há sete anos, Magnus convocou criminosos da região para escolher o mais parecido sósia dele. Na final, restaram três candidatos, mas Magnus não conseguiu escolher. Então, manteve os três. O primeiro foi morto numa briga de rua. Outro foi morto numa tentativa da prefeitura de capturá-lo. O terceiro foi sequestrado e nunca mais se teve notícias dele. Magnus planeja convocar mais criminosos como sósias.
– A poupança de Magnus só anda aumentando dos últimos anos para cá. – falou Minh – Ele está incontrolável. Se nada for feito, Malcolm não vai nunca mais sair de Belavista e de Vila Água Azul.
Passaram-se horas. Surgiram várias ideias, confrontaram-nas. A tarde passou e a noite já havia chegado. James, o mordomo, pediu licença e entrou na sala.
– Vocês precisarão de mim? Senão, estarei me retirando.
– Não... Não, obrigado. – falou Maria José.
– Está bem. Ainda vou arrumar algumas coisas antes de ir embora.
– OK. – falou Minh. Depois de o mordomo sair da sala, Minh teve uma ideia genial. Contou-a para Maria José. Depois dos dois aprovarem a ideia entre si, decidiram que ela seria posta em prática no dia seguinte. Enquanto isso, no jardim da casa, James se encontrava com Kayami.
– Eu ouvi sua conversa com o meu filho... – falou Kayami, tímida.
– Fui extremamente sincero, Kayami. Eu... Te amo. – falou James, acariciando-a. E ali, foram onde os dois deram o primeiro beijo. E recusavam a se separar. Maria José e Minh haviam saído da sala de estar para apreciar a noite quando presenciaram o beijo. Maria José achava “bonitinho”, mas Minh ainda olhava aquilo espantado. “Bem, minha mãe também tem o direito de ser feliz”, pensou Minh, consigo mesmo.