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Traço Doméstico (TS4)
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– É aqui. – Disse Gisele, um pouco inquieta. – Consegui alugar este apartamento para nos mudarmos, e é bem barato.

– Que bom, mãe... – Disse Sean, ainda abatido pela morte prematura de seu pai, tentando disfarçá-la. – É... É ótima. Mas ainda sinto muita falta dos meus amigos, da minha antiga escola. Eu não tenho certeza se estou preparado pra isso.

– Eu sei, Sean, eu sei. Mas, foi melhor assim. Eu só, consegui uma nova oportunidade de vida com este emprego. – Mentiu descaradamente para o filho. – Agora vamos. Ainda temos que arrumar tudo. Amanhã você começa na nova escola e eu tenho um novo emprego pra começar.


E então, eles arrumam todo apartamento, um pouco cansados da longa viagem que tiveram de fazer à nova vizinhança e descansam. Eles conhecem um novo vizinho, o estressado e solitário Joe, um homem que perdeu toda a família num trágico acidente, e desde então, não gosta de falar com vizinhos, vive de mau humor e fuma a maior parte do tempo, para tentar esquecer os problemas de sua vida. Todos se encontram a caminho do elevador, primeiramente, onde é muito mal educado e responde grosseiramente à Giselle e Sean, que, voluntariamente, respondem-no com um simples "bom dia". No apartamento, Gisele ainda chora de saudade do marido, enquanto Sean desabafa a tristeza de ter que sair da cidade tão repentinamente deste jeito aos seus amigos, em seu celular.


No dia seguinte, Giselle arruma-se para o seu primeiro dia de trabalho na nova vizinhança e Sean vem logo após, um pouco mais confiante e animado de que no dia seguinte algo poderia dar certo. Eles vão até sua escola nova, onde sua mãe ainda tem que conversar com a nova diretora sobre a matricula de Sean.

– Fico feliz que tenham escolhido nossa amada escola, sra. Carter – Diz a diretora. – E estávamos olhando os prós e contras antes de aceitar o seu filho. Mas como ele chegou no último trimestre será um pouco difícil ele acompanhar todas as matérias de uma vez só.

– Ele tem um bom histórico. Bom comportamento, notas altíssimas. Meus parabéns, Sean. – Disse o professor, com o histórico de Sean em mãos e impressionado com a capacidade do garoto.

– Nós sabemos disso. Não é, Sean? – Sua mãe diz para ele, e ele, um pouco tímido, concorda abaixando e levantando a cabeça.

– Se você se comportar de maneira responsável, teremos muito a ganhar. – Diz a diretora.

– Ele é um bom aluno. Garanto que não decepcionar nenhum de vocês, pois ele nunca causou problemas nenhum. Não é, meu lindinho? – Diz Gisele, bajuladora, beijando a cabeça de seu filho.

– Mãe! – Diz Sean, muito constrangido com o que a mãe acabara de fazer. *Que vontade de colocar a minha cara num buraco* - sussurra a si mesmo, morrendo de vergonha e colocando a mão no rosto*

– Desculpem, mas já está ficando tarde... – Disse, olhando para seu celular. – Tenho medo de me atrasar no meu primeiro dia de trabalho, e quero muito chegar no horário. – Conclui, levantando-se.

– Claro, é...

– Gisele!

– Sim, Gisele! Não se preocupe, acabamos de terminar. As aulas já vão começar mesmo. Sean está em boas mãos, novamente peço que não se preocupe. Vá trabalhar e nó cuidaremos do rosto.

– Muito obrigada! Muito obrigada mesmo! Estou muito grata por esta oportunidade que vocês acabaram de dar ao meu filho. Estava muito preocupada em não achar uma escola para ele. A mudança de cidade de um dia para o outro... E meu trabalho no hospital e... E nossa casa, e... Tudo isso foi tão depressa, que... Muito obrigada mesmo! - Diz Giselle, muito tensa pela situação.

– Muito obrigada! Só fazemos nosso trabalho. Professor Alex, por favor, acompanhe Sean até a sala nova.


Durante o caminho, Gisele despede-se de seu filho e Sean segue com a escola.

– Sean, você já sabe, né? Não demore, meu filho... Ao chegar da aula, venha pra casa. – Diz, abraçando seu filho que entende e logo acena de despedida para o professor.

– Entre.

E ele entra, enquanto o professor responde à uma dúvida de uma aluna. Logo, chegam os alunos restantes. Ele se atrapalha e esbarra no valentão da classe, Johan. Logo faz um pedido de desculpas e debocham da cara dele, chamando-no de "menino educado".

– Este é o Sean. Ele é novo aqui em nossa classe. Por favor, para quem puder passar toda a matéria perdida para ele. E ajudem-no para o que precisar, caso ele não estiver se sentindo confortável. Sente-se ali atrás.

E ele senta no único lugar disponível da classe, atrás de um dos amigos de Johan, Matthew, e toda a sala começa a encará-lo, debochando de seu peso e seus óculos. Algumas garotas logo se dão bem com ele, achando-o bonito. Johan também o encara, sério e apreensivo. O professor começa a dar aula de Matemática e toda a sala permanece em silêncio. Ele dá uma equação um pouco complexa de se fazer para os alunos. Ele chama alguém para resolver, alguns se interessam, mas desistem, por não saber a resposta. Ele chama por Sean, que logo levanta e vai até o quadro negro à pedido dele, um pouco tímido, e resolve corretamente ao problema com muita facilidade. Muitos riem e debocham dele, chamando-no de "burro" ou "irracional", mas se surpreendem com a resposta do professor.

– Está... Certo! A resposta é três x elevado a dois sobre quatro. Está certíssima! Meus parabéns, Sean. – Elogia Sean, que logo fica contente e dirige-se à sua carteira. Ele era muito bom em matemática e considerado o melhor de sua antiga classe. Alguns até ficam com um pouco de inveja dele.


E então, algumas horas depois, chega o recreio. Alguns garotos se enturmam com Sean e ele logo topa sair com eles. Perguntam-no onde mora, o que gosta de fazer e em que cidade moravam, curiosos. Johan está com a namorada logo quando observam Sean. Ela se mostra um pouco interessada em Sean, quando Johan corta o assunto:

- Qual é, gata. Coloca a mão bem devagar dentro da minha calça e me faz carinho enquanto você olha aquele gordinho.

- Vai se foder, Johan. Não tem graça. Me deixa em paz, não estou gostando disso. Eu não sou uma qualquer pra você falar essas coisas! - Indigna-se Claire, dando um tapa na sua cara e se retirando logo em seguida.

- Arg, não importa! Você vai volar pra mim comendo na minha mão mesmo. Aí, novato, chega mais. - Assobia Johan para Sean.

- Toma cuidado, Sean. - Alerta Pyllar Nigmos e alguns colegas. - Ele é um animal. - Logo se retiram, indo para o refeitório.

- Meu nome é Webb. Johan Webb. Esse é o Marcus. O Matthew. John. - Todos se cumprimentam. Johan manda Marcus oferecer um cigarro ao Sean, que logo recusa a proposta, educadamente. Debocham de sua cara por ser tão educado, e Johan manda Marcus calar a sua boca, antes que lhe acerte um soco.

- Não liga pra esse idiota. E um baseado... Uma maconha? Também não aceita? Só não pode deixar ninguém ver, hein...

E ele recusa todas as propostas, alegando que são erradas, e riem de sua cara. Johan pergunta o que faz, e ele diz jogar basquete, e ser o base. Coincidentemente, um time de basquete está descendo o pátio enquanto Johan e Sean conversam. O professor de educação física, disse que olhou seu histórico, e parece ser um dos melhores jogadores de basquete, pois foi a pessoa que mais marcou pontos e trabalhou em equipe. Ele topa fazer parte da equipe e os garotos vão até a quadra de esportes. Todos eles jogam, normalmente, enquanto Sean mostra suas habilidades no basquete e o professor se diz surpreendido. Seu time foi o que mais marcou pontos. Johan, do time rival, fica irritado com o sucesso de Sean e inveja-o, que é elogiado pelo seu time, que resolve segurá-lo e jogá-lo com muita força no chão antes que ele pudesse fazer a cesta da vitória. O professor vê, reclama e diz que foi trapaça. Sean se diz indignado. Ele apita e para o jogo.

- O que você está fazendo, cara? Eu quase caí de cara no chão! - Indignou-se, não acreditando no que Johan havia acabado de fazer.

- O que é isso, Johan? Você tá fora do time por essa covardia, vai embora! Não gostei nada do modo que você jogou Sean no chão. Você poderia ter feito ele se machucar gravemente. Venha, Sean, vou te ajudar a levantar. - Diz o treinador. - Estou impressionado como você foi a pessoa que mais marcou pontos. Você está no time. Você vai substituir o lugar do Johan. Se ele melhorar seu comportamento, cogito a possibilidade de um posível retorno dele.

- Filho da puta... Esse desgraçado acabou com meu jogo... E eu vou acabar com a vida dele... Eu não aceito isso! Nem fodendo! - Reclama Johan com um dos seus capangas, enquanto sai da quadra e jogando seu colete no chão, enfurecido.

Passa-se muitas horas, e ele vai embora pra casa. Encontra com sua mãe no alto do prédio e acena para ela, entrando para casa. Eles se abraçam e ela pergunta como foi a escola, e ele mente, dizendo que foi tudo bem, e não houve nenhum problema. Ele observa toda a cidade, pelo terraço. Ele não percebe que Johan é seu vizinho, e observa-o, apontando uma arma para ele, mas diz que não fará isso, guardando o melhor para depois. Ele ainda quer fazê-lo sofrer por toda humilhação que o fez passar no time de basquete da escola. Logo, vai para dentro se distrair com seu computador, escutando música, onde sua cachorra Mimi se desespera e corre atrás de uma espécie de laser, que era apontado por Johan, no quarto de Sean novamente, mas desiste, mudando de ideia pela segunda vez. Sua mãe martela um quadro da família na parede, e, e Joe, muito irritado, indignou-se pelo barulho e bate com extrema violência a porta da casa da família. Sean atende, querendo não causar preocupações á mãe.

- Porra, moleque. Eu disse pra você que não queria mais problemas aqui, essa barulhada infernal toda. Chama a porra do teu pai aqui pra gente resolver tudo.

- Eu sou a responsável pela casa, meu marido morreu há algum tempo. Do que você precisa, velho Joe?

- Me escute então, mulher, pois eu só vou falar UMA vez. Se eu vou ouvir martelada, música de merda e a droga do cachorro latindo alto de novo, eu vou fazer a porra da vida de vocês um inferno, e não reclamem com os vizinhos. Que merda! Não dá nem pra viver sossegado nessa droga, que chegam uns vizinhos estúpidos pra acabar com minha diversão. - Ele diz, dirigindo-se ao seu apartamento.

- Cara, porque você não vai a merda, em? A música é minha, eu coloco ela se eu quiser! E se quer saber mais, eu... - Sean se enfurece, caçando briga atrás dele, que subia as escadas, enquanto sua mãe persegue-o e diz para ele parar, para que não gerasse futuras intrigas.

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